Blog

  • Prepare o melhor amigo para as festas

    Prepare o melhor amigo para as festas

    Com a chegada do fim de ano, tutores de cães e gatos intensificam a busca por formas de incluir seus companheiros nas celebrações familiares de forma segura e carinhosa. Para ajudar os responsáveis nessa tarefa, a médica-veterinária de GranPlus, Mayara Andrade, dá dicas sobre bem-estar e segurança para auxiliar as famílias multiespécie, prevenindo riscos comuns, como estresse por ruídos, intoxicação alimentar e alterações na rotina.

    “As festividades trazem elementos que, embora inofensivos para humanos, podem ser altamente estressantes ou perigosos para os animais de estimação. Mas com um planejamento antecipado e focado no bem-estar dos pets, é possível garantir um período festivo tranquilo e feliz para todos”, destaca a profissional.

    Cuidado com a intoxicação alimentar

    O maior número de emergências veterinárias nesta época está associado à ingestão de alimentos humanos inadequados: sobras da ceia, ossos (que podem ser “ocos” e lascar e causar perfurações), uvas-passas (potencialmente causadoras de insuficiência renal em cães), chocolate, cebola e alho (tóxicos mesmo cozidos ou em pó), além de bebidas alcoólicas, são alguns dos alimentos que podem causar problemas.

    “Por isso, mantenha a alimentação regular do pet e evite qualquer ‘agrado’ da mesa. Quer incluir o pet na celebração? Ofereça petiscos saudáveis e desenvolvidos especificamente para ele ou frutas e legumes liberados pelo médico-veterinário”, orienta Mayara.

    A veterinária explica que uma dica é oferecer petiscos apropriados para eles: “Para os cães, uma excelente opção pode ser os biscoitos próprios para eles, por exemplo. Busque por produtos que ofereçam sabor e nutrição de forma equilibrada. Já para os gatos, uma alternativa criativa é congelar patês e sachês, criando pequenas porções geladas que servem como uma recompensa refrescante e saborosa. Inclusive, essa é uma forma eficiente para contribuir com o consumo de água dos pets, além de ser altamente saboroso até para os paladares mais exigentes”, completa.

    Estresse e pânico por fogos de artifício

    Com a audição mais apurada, o barulho dos fogos de artifício pode levar cães e gatos ao pânico, causando fugas, acidentes e até complicações de saúde. Uma pesquisa da Petlove sobre o medo de fogos feita com tutores de cães e gatos apontou que 84,8% deles afirmam que seus pets possuem reações negativas em relação ao barulho excessivo. Além disso, a maioria dos pets apresenta mais de um sinal de que algo não vai bem quando esses eventos ocorrem, sendo que 72,7% dos afetados tentam se esconder em algum local mais seguro.

    “Para tentar evitar isso, uma dica é criar um local seguro e confortável, um quarto ou cômodo isolado, já conhecido pelo pet, longe de janelas e portas de vidro e inclua cobertores, brinquedos familiares e água”, explica a médica-veterinária de GranPlus, lembrando que o ideal é não deixar o pet sozinho.

    Quebra da rotina e agitação

    Um grande fluxo de visitas e a alteração nos horários de atividades podem gerar ansiedade e estresse nos pets. O estresse é minimizado se o tutor mantiver os horários de passeios, brincadeiras e refeições o mais próximo do habitual. Para gatos, uma opção é o uso de feromônios sintéticos, que imitam os odores naturais que os gatos liberam quando se sentem seguros e confortáveis.

    “Respeite o limite e não force o pet a interagir com ruídos, crianças ou pessoas desconhecidas que causem desconforto. Garanta que ele tenha livre acesso ao seu local seguro sempre que desejar se isolar”, orienta.

    “Incluir o pet nas celebrações de fim de ano de forma segura não significa ceder aos pedidos por comida da ceia — o foco deve ser sempre o bem-estar físico e emocional do animal”, completa Mayara: “Uma boa estratégia é oferecer brinquedos interativos recheados ou petiscos próprios durante os momentos de maior movimentação e barulho. Assim, o pet se mantém distraído e tranquilo, e o tutor reforça o cuidado sem comprometer a saúde”.

  • Chega de fogos! – Blog Mais Bichos

    Chega de fogos! – Blog Mais Bichos

    Crédito: Reprodução

    Ano novo é um período de celebração, roupas brancas, estouro de champanhe… um pontapé para novos tempos e anseio de que sejam melhores, sinalizados pela queima de fogos de artifício. Mas e se sua virada fosse marcada por susto, estresse e até pânico logo nos primeiros minutos? É o que ocorre com diversos pets em função da poluição sonora causada por estampidos. Esta foi a principal conclusão de uma pesquisa, realizada com o público geral e veterinários, promovida pela Petlove – maior ecossistema pet do Brasil – ligada à campanha “Chega de Fogos”, produzida pela empresa e repleta de ações de conscientização. De acordo com o levantamento, 84% dos animais têm medo dos rojões, e as consequências se tornam ainda mais graves, já que 66% dos respondentes afirmaram que seus pets já fugiram ou conhecem algum que fugiu por conta do barulho. Este cenário também é percebido entre os especialistas: 54% dos médicos-veterinários indicaram que frequentemente atendem pets com problemas de saúde ou comportamento diretamente relacionado aos fogos em épocas comemorativas; 24% dos profissionais também disseram atender situações do gênero algumas vezes no ano.

    Em decorrências relacionadas aos estampidos, segundo os profissionais veterinários entrevistados, 91% dos pets manifestaram ansiedade/ medo extremo; 72% apresentaram taquicardia e sinais de estresse fisiológico; 65% se perderam, fugiram ou sofreram atropelamentos; 48% tiveram comportamento destrutivo, como danificar objetos ou se ferirem; 44% tiveram lesões por traumas, como fraturas e contusões, provocados pela agitação; 40% demonstraram sinais gastrointestinais por estresse, como vômito e diarréia. Ainda, 64% dos profissionais já observaram casos em que o pavor evoluiu para um transtorno de comportamento crônico, isto é, para além dos momentos de estouro. A perspectiva dos tutores é semelhante. De acordo com a pesquisa da Petlove, eles apontam que 73% dos animais se escondem, 66% tremem, 46% ficam desorientados, 42% buscam colo, 38% tentam fugir. Dentre as reações, há também os que choram (27%) e os que latem muito (26%).

    Em relação ao cuidado, 87% dos veterinários ressaltaram que costumam prescrever medicamentos, como ansiolíticos, sedativos, suplementos ou tratamentos específicos para o manejo do medo de fogos, sendo que 54% relatam que isso ocorre ocasionalmente e 33% frequentemente.

    Pedro Risolia, médico-veterinário da Petlove, recomenda algumas medidas para prevenir as adversidades da queima de estampidos, como disponibilizar elementos confortáveis como petiscos, brinquedos e espaços favoritos, além de uma ambientação preparada para a situação, com portas e janelas fechadas para evitar fugas e, de preferência, que possam abafar os ruídos. Para isso, o veterinário ainda recomenda que o responsável coloque uma música mais alta para ajuda a mascarar o som. “Se o pet tem medo ou pânico, é ainda mais importante consultar um profissional que possa checar a necessidade de medicamentos e apontar ações que gerem bem-estar. É comum o pavor e ele não deve ser contido, de maneira alguma, com agressões físicas, gritos, que só pioram a situação. É essencial que o animal não fique sozinho e seja acolhido, de forma a não provocar acidentes”, reforça Risolia.

    Na ausência do tutor, seja por viagens e passeios, tão comuns durante as comemorações, Pedro Risolia sugere que cães e gatos fiquem com um responsável de confiança, como amigos ou até cuidadores especializados. “Na Petlove, considerando todo o ano, a procura por serviços de hospedagem e cuidados para pets aumenta cerca de 60% durante as férias e feriados, se mostrando uma alternativa para a segurança dos animais”, aponta.

    De acordo com a pesquisa da Petlove, 39% do público geral entrevistado acredita que a soltura de fogos deve ser proibida, enquanto 58,3% acham que devem ser permitidos apenas os silenciosos. No mesmo sentido, 70% afirmam que só deveriam ocorrer fogos sem barulho nas praias e 27,6% são totalmente contra a soltura neste espaço, característico em celebrações. Por fim, 75% dos tutores disseram que já deixaram de levar o pet neste tipo de ambiente no fim de ano por conta da poluição sonora.

    Entre os respondentes da classe veterinária, 29% afirmam que a legislação deveria ser mais restritiva em relação aos fogos com estampido e 59% são totalmente contra e acreditam que os rojões com barulho deveriam ser proibidos.

     

  • Novelinha pet tem mais de 43 milhões de visualizações

    Novelinha pet tem mais de 43 milhões de visualizações

    Caramelo, o “galã” da novelinha

    No mês em que o Brasil volta os holofotes para a conscientização contra o abandono de animais, a primeira novela pet do país se consolida como um dos principais cases recentes de entretenimento com causa nas redes sociais. Criada pela Gummy, agência de comunicação e conteúdo com sede em Florianópolis (SC), para a World Veterinária, a série digital “Patinhas do Destino” encerra sua temporada somando mais de 43 milhões de visualizações e resultados concretos na promoção da adoção responsável em todo o país.

    Lançado no segundo semestre, o projeto foi concebido para unir storytelling, humor e impacto social, transformando uma pauta sensível — o abandono de cães e gatos — em uma narrativa envolvente, capaz de gerar empatia e ação. A campanha contou com o apoio das ONGs Cão Sem Dono e Clube dos Vira-Latas, que atuaram diretamente no acolhimento e na adoção dos animais.

    Mais do que alcance, a iniciativa entregou conversão social real. Durante o período da campanha, as ONGs parceiras registraram um aumento médio de 125% nas adoções, além de crescimento expressivo no volume de mensagens, cadastros e visitas motivadas diretamente pelos conteúdos da novela. “Para nós, da ONG Cão Sem Dono, ‘Patinhas do Destino’ foi muito mais do que uma campanha — foi um movimento capaz de transformar vidas. Em meio a tantos desafios, ações como essa fazem uma diferença imensa na proteção dos animais”, afirma Vicente Define, diretor da ONG.

    A trama, protagonizada pelo cachorro Caramelo e pelo gato Dr. Miau, utilizou referências clássicas das telenovelas brasileiras para dialogar com o público de forma leve e emocional. Cada episódio foi pensado para gerar identificação, sensibilizar sobre a adoção consciente e mostrar que o entretenimento também pode ser uma poderosa ferramenta de transformação social.

    Para assistir, clique em  https://www.tiktok.com/@worldveterinariahttps://www.instagram.com/worldveterinaria/

  • Vai ter cachorro na cama, sim!

    Vai ter cachorro na cama, sim!

    Crédito: PixHere/Divulgação

    O costume de dividir a cama com os pets é cada vez mais comum, segundo estudo da Mayo Clinic, 56% dos tutores entrevistados dormem com seus pets e 41% relatam que a presença do pet ajuda a reduzir a ansiedade e traz sensação de bem-estar. “O sono e sua relação com a saúde de tutores e pets” foi o tema abordado na edição mais recente do Biolab Cast Conectados, projeto da Biolab Farmacêutica em parceria com a Avert Biolab Saúde Animal.

    O episódio conta com a apresentação do dr. Luiz Dieckmann, médico-psiquiatra, e de Paula Dieckmann, especialista em neurologia, que teve como convidados quem entendem tudo de sono humano e animal: o professor Márcio Zanini médico-psiquiatra, especialista em medicina do sono e vice-coordenador do Departamento de Medicina do Sono da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP); e a médica veterinária Rita Ericson fundadora do grupo TanatoVet.

    “Depois de uma noite bem dormida, com o descanso adequado aquelas emoções que foram negativas no dia anterior tendem a ficar mais atenuadas”, explica o psiquiatra Márcio Zanini. “O indivíduo com insônia está em um estado hiper alerta, em que ele tem dificuldade de entrar ou se manter no sono, por isso esse paciente tem que levar a higiene do sono ao pé da letra, com o mínimo de estímulos externos possível. O pet que dorme junto na cama leva o tutor a ter essa fragmentação do sono, por isso é importante que, nesses casos, o animal durma longe”, alertou.

    A médica-veterinária Rita Ericson, explicou que pets como cachorros e gatos têm ritmos diferentes dos humanos: enquanto um cachorro adulto pode dormir entre 15 e 18 horas por dia, em ciclos curtos de cerca de 30 minutos, enquanto os gatos costumam descansar de 14 a 16 horas, em intervalos de 20 minutos. Essa característica é devido à natureza vigilante dos animais que, mesmo domesticados, ainda carregam o instinto de estarem alertas a sons e cheiros.

    Ao envelhecerem, os pets podem sofrer com alterações no sono, alguns desenvolvem uma espécie de síndrome da disfunção cognitiva que desorganiza o ciclo de sono e vigília e pode afetar o descanso da casa toda. “Ainda que seja difícil perceber quando o seu pet não teve uma boa noite de sono por eles não terem “olheiras”, os efeitos da privação de sono são muito semelhantes aos dos humanos e é essencial garantir que eles tenham um descanso de qualidade”, afirma Rita Erickson.

    E quando o assunto é dividir a cama com o pet, o importante respeitar o espaço de cada um. Estar perto do tutor nesse momento pode transmitir segurança e conforto tanto para o animal quanto para o humano, porém a movimentação durante a noite pode interromper o descanso do pet, em casos de dor ou desconforto, ele pode até reagir. “Se o seu animal gosta de dormir na cama com você isso é bom para os dois, o importante é que seja uma escolha dele e não uma imposição”, conclui a médica-veterinária Rita Erickson.

    O episódio já está disponível no canal do YouTube da Biolab Farmacêutica: https://www.youtube.com/watch?v=fqEOctv5urc

  • Vai um sorvetinho? – Blog Mais Bichos

    Vai um sorvetinho? – Blog Mais Bichos

    Crédito: PxHere/Divulgação

    Com dias cada vez mais quentes, manter os animais de estimação frescos e hidratados se torna uma prioridade. Uma maneira deliciosa de fazer isso é oferecer sorvetes naturais feitos em casa, especialmente preparados para atender às necessidades nutricionais dos pets. Para André Madeira Franca, mestre e coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, assim como os humanos, os animais de estimação também sofrem com o calor.
    “Manter os pets frescos e hidratados é essencial para evitar o superaquecimento e a desidratação, que podem representar riscos à saúde deles. Além disso, isso assegura que eles fiquem confortáveis e felizes nos dias quentes”.
    Uma forma de aliviar as altas temperaturas aos pets são os sorvetes, entretanto, o médico veterinário alerta para dar preferência aos caseiros do que industrializados. “Os sorvetes naturais caseiros apresentam várias vantagens em relação aos sorvetes comerciais para animais de estimação. Primeiro, eles oferecem aos proprietários controle total sobre os ingredientes, assegurando que sejam saudáveis e seguros para seus pets, sem corantes, conservantes ou açúcares adicionados, tornando-os uma opção mais saudável. Além disso, podem ser personalizados, permitindo adaptações nas receitas de acordo com as preferências e restrições alimentares de cada animal.”
    Para o preparo dos sorvetes, o docente recomenda usar como ingredientes frutas como banana, morango e maçã, iogurte sem açúcar e livre de lactose, caldo de carne ou frango sem sal, e até cenoura. “É fundamental evitar ingredientes tóxicos para os animais, como uvas, abacate, chocolate e xilitol. Ao selecionar os itens, consulte o veterinário do seu pet para garantir que sejam seguros para ele. Além disso, evite adicionar açúcares e produtos lácteos com alto teor de gordura, pois podem causar alterações gastrointestinais, podendo levar a ocorrência de vômitos e diarreia”.
    Confira algumas receitas simples e saudáveis de sorvetes caseiros para os pets:

    • Sorvete de banana: misture bananas maduras com iogurte natural sem açúcar e lactose, despeje em formas de picolé e congele;
    • Sorvete de frutas vermelhas: combine morangos e mirtilos com água de coco, batata e congele;
    • Sorvete de cenoura: cozinhe cenouras, mistura com caldo de frango sem sal, congele em pequenas porções.

    “Preparar e oferecer sorvete ao seu animal é uma forma eficiência de reduzir o estresse por calor em dias muito quentes, além de ampliar a diversidade alimentar do seu pet. Para isso, sirva em pequenas porções durante o dia, especialmente se seu animal de estimação não estiver acostumado com sorvetes, para evitar problemas gastrointestinais. Após o consumo, fique atento a sinais como vômitos, alterações de comportamento ou dificuldades respiratórias. Se o seu animal apresentar alguns desses sinais clínicos após consumir sorvete, suspenda imediatamente e consulte um veterinário”, finaliza.

  • Como fazer a transição alimentar

    Como fazer a transição alimentar

    Crédito: DoDoSquad/Divulgação

    Trocar o alimento de cães ou gatos é uma tarefa simples, mas que exige atenção. Uma mudança brusca pode causar sintomas gastrointestinais, como vômitos, diarreia, desconforto e até fazer o pet recusar a nova comida. Isso acontece porque a alimentação afeta diretamente o funcionamento do sistema digestivo e o equilíbrio da microbiota intestinal — o conjunto de micro-organismos que vivem no intestino e são essenciais para a digestão e a imunidade.

    Para evitar esse tipo de problema, o ideal é fazer a transição de forma gradual e cuidadosa. Quem explica tudo é a médica-veterinária Mayara Andrade, de Guabi Natural (BRF Pet).

    “A troca de alimento deve sempre ser feita com planejamento. Isso dá tempo para o organismo do pet se adaptar ao novo alimento, o que evita desequilíbrios e garante uma boa aceitação”, orienta a veterinária.

    Como fazer a transição de forma segura?

    Segundo Mayara, o passo a passo recomendado é misturar o novo alimento ao antigo, aumentando aos poucos a quantidade da nova ração ao longo de 5 a 7 dias. Veja como fazer:

    Dias 1 e 2: 10% do novo alimento + 90% do antigo

    Dias 3 e 4: 30% do novo + 70% do antigo

    Dia 5: 50% de cada

    Dia 6: 70% do novo + 30% do antigo

    Dia 7: 100% do novo alimento

    Esse passo a passo costuma estar descrito no verso da embalagem dos alimentos e também nos sites das marcas.

    Mas Mayara alerta que nem todos os pets se adaptam no mesmo tempo. “Em casos de sensibilidade intestinal ou doenças pré-existentes, o processo pode levar até 30 dias, sempre com acompanhamento veterinário. Por isso, é fundamental seguir a orientação do profissional de confiança”, reforça.

    Mesma marca, nova fase de vida: precisa de transição?

    “Sim! Mesmo que o tutor esteja apenas mudando de um alimento de filhotes para a versão adulta ou sênior da mesma marca, por exemplo, a adaptação continua sendo necessária, principalmente para pets mais sensíveis ou com histórico prévio de alteração gastrointestinal após a troca. O mesmo deve acontecer com alimentos coadjuvantes”, explica Mayara.

    Segundo a médica-veterinária, mudanças na composição nutricional — como quantidade de proteína, fibras e gorduras — afetam o funcionamento intestinal. Mesmo que o pet já conheça a marca, a adaptação do organismo precisa de tempo

    Por que a troca gradual é tão importante?

    A digestão saudável dos pets depende de uma microbiota intestinal equilibrada. Segundo Mayara, alterações abruptas na dieta podem prejudicar o funcionamento dessas bactérias benéficas, dificultando a digestão e absorção de nutrientes. Isso pode causar desconfortos como gases, fezes amolecidas ou até episódios de vômito e diarreia.

    “A microbiota precisa de tempo para se ajustar à nova composição do alimento. A introdução gradual permite que essa adaptação aconteça de forma suave, mantendo o intestino saudável e o pet bem nutrido. Quando as células intestinais estão bem nutridas, elas mantêm sua integridade e funcionam corretamente, melhorando, entre outras coisas, a absorção de nutrientes”, explica.

    Além disso, a transição ajuda na aceitação do novo alimento. Cães e gatos são animais neofílicos — ou seja, gostam de novidades —, mas isso nem sempre garante uma adaptação tranquila.

    “Se isso acontecer, o pet pode associar o novo alimento ao mal-estar e passar a recusá-lo. Por isso, a introdução gradual permite que o intestino se adapte à nova composição, evitando desconfortos e aumentando a aceitação do alimento”, reforça Mayara.

    E os filhotes e idosos? Precisam de atenção redobrada

    Filhotes e pets mais velhos são mais sensíveis a alterações na dieta. Em caso de diarreia ou vômito, a médica-veterinária explica que eles podem desidratar com mais facilidade. Por isso, o acompanhamento de um profissional se torna ainda mais essencial nesses casos.

    “Essas faixas etárias exigem mais cuidado, tanto pela sensibilidade intestinal quanto pela necessidade de nutrientes específicos. A orientação veterinária é indispensável”, alerta Mayara.

    Fique de olho no comportamento do pet

    Mayara recomenda que, durante o período de transição, é importante observar não só as fezes e o apetite, mas também o comportamento do pet. Falta de energia, coceiras, vômitos frequentes ou recusa alimentar prolongada podem ser sinais de que algo não está bem.

    “Esses sinais indicam que a adaptação não está sendo bem-sucedida. Nesse caso, o tutor deve interromper a troca e buscar orientação profissional o quanto antes”, orienta.

    Converse sempre com o veterinário

    Por mais que a embalagem do alimento traga instruções, Mayara explica que cada pet é único. Sensibilidade, rotina, histórico de saúde e até preferências individuais devem ser levados em conta no processo de transição.

    “O veterinário conhece o histórico do animal e pode indicar o melhor caminho para a troca de alimento — seja ela para um novo sabor, nova fase da vida ou uma dieta especial”, finaliza Mayara Andrade.

  • Festa sem estresse – Blog Mais Bichos

    Festa sem estresse – Blog Mais Bichos

    Dezembro costuma ser sinônimo de festa, casa cheia e muita movimentação. Para cães e gatos, no entanto, o período pode ser sinônimo de medo, confusão e estresse. Fogos, barulhos repentinos, vozes diferentes e alterações na rotina ativam uma série de gatilhos que os animais não conseguem compreender. “Para o pet, tudo isso chega de forma amplificada. A audição deles é muito mais sensível e qualquer estímulo inesperado pode ser percebido como ameaça”, explica Bianca Parracho, especialista em pet da Petiko.

    Os sinais de estresse aparecem de formas variadas. Tremores, tentativa de se esconder, respiração acelerada, inquietação e vocalizações são comuns, assim como mudanças no apetite e até episódios gastrointestinais. “Cada pet tem o seu jeito de demonstrar medo. O tutor precisa observar seu comportamento habitual para perceber alterações”, reforça Bianca. Quando as reações são intensas ou persistentes, a recomendação é procurar orientação veterinária.

    Uma das estratégias mais eficazes para preparar o pet é reforçar o enriquecimento ambiental nos dias que antecedem as festas. Brinquedos adequados ajudam a gastar energia, estimular o cérebro e reduzir a percepção dos sons externos. “Brinquedos não são apenas distração. Eles ajudam o pet a lidar com o ambiente de forma mais equilibrada, redirecionando o foco para algo positivo”, afirma Bianca.

    Itens diferentes têm funções diferentes. Brinquedos interativos estimulam a resolução de problemas, aumentam a concentração e ocupam a mente. Mordedores liberam tensão física e ajudam a reduzir ansiedade. Tapetes de lamber e petiscos de longa duração funcionam como um recurso calmante, já que lamber e mastigar são comportamentos naturais que diminuem o estresse. “Essas ferramentas são especialmente úteis na noite do Natal e do Ano-Novo, porque mantêm o pet focado em uma atividade prazerosa enquanto o barulho acontece lá fora”, explica.

    Durante a festa, a recomendação é criar um ambiente seguro dentro de casa, com menor iluminação, sons ambientes suaves e os brinquedos favoritos por perto. “Relatos de tutores indicam que o Comedouro Lambe Lambe contribui para distrair o cachorro e deixá-lo mais calmo em situações que podem gerar ansiedade”, conta Bianca.

    As necessidades variam conforme o animal. Gatos se sentem mais seguros em tocas e esconderijos, e respondem muito bem a brinquedos que ativam o olfato ou a caça leve. Cães de grande porte podem precisar de mordedores mais resistentes e espaços reforçados para evitar acidentes. “Adaptar o ambiente ao perfil do animal é o que traz melhores resultados”, afirma a especialista.
    Depois que os fogos passam, retomar a rotina e continuar oferecendo atividades de enriquecimento ajuda o pet a voltar ao equilíbrio. Caso o medo continue nos dias seguintes, o acompanhamento veterinário é indicado. “O tutor não precisa esperar o próximo susto para agir. Quanto mais cedo o pet receber apoio, melhor será sua resposta”, finaliza Bianca.

  • Brincadeiras com o melhor amigo fazem bem para o corpo e para a mente

    Brincadeiras com o melhor amigo fazem bem para o corpo e para a mente

     

    Crédito: Divulgação

    Com as férias chegando ao fim, é hora de aproveitar cada segundo de diversão ao lado do melhor amigo. Jogos, brinquedos interativos, mordedores e dispensers de petiscos estimulam a mente e o corpo dos cães, enquanto eles gastam energia e se divertem com você. O clube de assinaturas Petiko   separou quatro ideias de atividades para você e seu pet curtirem juntos:

    • Jogo de buscar e pegar: Jogue a Bolinha Essencial e deixe o seu pet buscar e trazer de volta. É uma ótima forma de fazer o animal t se exercitar e de fortalecer o vínculo entre vocês.
    • Esconde-esconde de petiscos: Coloque ração ou snacks em um dispenser e esconda o brinquedo em vários cantos da casa. Desafie o seu pet a encontrá-la e aproveitar os petiscos que estão dentro. Essa atividade alivia o instinto de caça do pet, deixando-o mais tranquilo ao longo do dia.
    • Jogo de puxa-puxa: Use um mordedor resistente para brincar de puxar com o seu pet. Segure uma ponta e deixe ele segurar a outra, alternando entre puxar e soltar. Essa é uma
      forma divertida de gastar energia e exercitar os músculos.
    • Pausa para o lanche: Encha um brinquedo com os petiscos favoritos do seu pet e deixe-o se divertir enquanto é recompensado com guloseimas.

  • Serviços para pets aumenta quase 30% nas férias

    Serviços para pets aumenta quase 30% nas férias

    Uma pesquisa da plataforma de serviços GetNinjas mostra como os brasileiros se preocupam com o bem-estar de seus pets durante as férias. Os dados revelaram que, em julho, quando milhares de famílias saíram de férias, a demanda por serviços para animais de estimação aumentou 28% em comparação a março. As buscas por adestradores cresceram quase 17%. O Brasil tem a segunda maior população de cães e gatos do mundo, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). São mais de 167 milhões de animais de estimação no país, número que cresce ano após ano. E

    “O que vemos é uma reorganização da rotina familiar que afeta diretamente os pets. Quando os tutores entram em férias, viajam ou mudam o ritmo da casa, é natural recorrer a cuidadores, passeadores ou profissionais de confiança para manter o bem-estar dos animais. Essa preocupação se reflete diretamente no volume de solicitações dentro da plataforma”, explica Rafaela Mengui, CHRO do GetNinjas.

    A profissionalização do setor pet também contribui para essa movimentação. Nos últimos anos, cresceu a oferta de prestadores especializados, com formação em comportamento animal, primeiros socorros, técnicas de adestramento positivo e até atendimento veterinário básico. “Cada vez mais os tutores valorizam profissionais que vão além do básico, oferecendo um cuidado atento e que mantenha o bem-estar e a rotina do animal mesmo quando a família está fora”, completa Rafaela.

    Para garantir uma contratação segura, a orientação da plataforma é verificar atentamente o histórico do profissional, combinar previamente horários e rotinas e realizar o pagamento exclusivamente por canais oficiais. Também é importante alinhar detalhes como alimentação, medicações, hábitos e possíveis restrições de comportamento antes de deixar o pet sob responsabilidade de outra pessoa.

    Crédito: divulgação

  • Como presentear o melhor amigo

    Como presentear o melhor amigo

    Crédito: Divulgação

    Muito mais do que o melhor amigo do homem, o cachorro é, hoje, membro da família. Ele está presente na rotina da casa, recebe cuidados especiais e exige atenção com a qualidade de vida. Diante disso, a brincadeira ganha um papel fundamental: mais do que diversão, ela é essencial para a saúde física, emocional e comportamental dos cães.
    Para celebrar o Dia do Cão (26/08) e esclarecer as principais dúvidas dos tutores, Bianca Parracho, especialista em pets da Petiko, explica como escolher o brinquedo certo e por
    que ele é indispensável na rotina dos peludos.

    Por que os brinquedos são fundamentais para o bem-estar dos cães?
    Brinquedos não são apenas diversão. Eles têm um papel essencial na saúde física e emocional dos cães. Estimulam a mente, ajudam a gastar energia, reduzem o tédio e a
    ansiedade, além de promoverem comportamentos naturais como morder, caçar e explorar.

    Quais benefícios eles trazem além da diversão?
    Gasto de energia: cães ativos precisam de estímulos para evitar acúmulo de energia que pode gerar comportamentos destrutivos. Estímulo mental: brinquedos desafiadores mantêm o cérebro do cão em atividade, prevenindo o estresse. Redução da ansiedade: roer e interagir com brinquedos ajuda o cão a relaxar. Enriquecimento ambiental: transforma o ambiente em um espaço mais interessante e acolhedor.

    O que o tutor deve levar em consideração na hora de escolher um brinquedo?
    Tamanho e porte do cão, idade, preferências de brincadeira e, principalmente, a segurança do material. Cada pet interage com os brinquedos de forma única, seja como uma caça ou cuidando como um filhote. Sempre que oferecer um brinquedo novo, é importante observar como o pet reage e, caso perceba algo incomum, suspender o uso.

    Existem diferenças de brinquedos para filhotes, adultos e idosos?
    Existe sim. Filhotes: precisam de brinquedos macios (pelúcia/borracha/corda) e seguros para a troca de dentes, que aliviem a coceira na gengiva.
    Adultos: demandam variedade para manter corpo e mente ativos, desde pelúcias, dispenser, cordas até mordedores de nylon.
    Idosos: brinquedos mais leves, de texturas macias e que não exijam muito impacto, mas ainda tragam estímulos cognitivos.

    Quais cuidados o tutor deve ter para evitar riscos?
    Supervisionar sempre a brincadeira, observar sinais de desgaste e substituir o brinquedo quando necessário. Também é importante evitar peças pequenas ou frágeis que possam
    causar engasgos.

    Que tipo de brinquedo ajuda em questões como ansiedade, socialização ou estímulo
    cognitivo?
    Ansiedade: pelúcias com apito ou mordedores ajudam a liberar tensão, alivia estresse/ansiedade;
    Socialização: brinquedos que podem ser usados com mais cães ou com o tutor, por exemplo, pelúcias e bolinhas ou cordas para cabo de guerra;
    Estímulo cognitivo: brinquedos interativos, como recheáveis/dispender para petiscos incentivam a resolução de problemas.

    Brinquedos também podem fortalecer o vínculo entre tutor e cão?
    Sim. Brincadeiras conjuntas com pelúcias de arremesso, puxadores de corda e jogos de caça ao petisco aumentam a conexão e reforçam a confiança entre tutor e cão.